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Pesquisa aponta que caminhada em ritmo acelerado e com mais de dois mil passos pode reduzir o risco de doenças

05/10/2022

Especialista da ABTPé ressalta a importância de cuidar dos pés durante a atividade física

As revistas científicas JAMA Internal Medicine e JAMA Neurology apresentaram um estudo que estima que uma caminhada com dois mil passos pode reduzir o risco de morte prematura entre 8% e 10%. Já a partir de 3,8 mil passos, o risco de demência apresentou redução de 25%. Os que atingem 9,8 mil passos podem reduzir em 50% o risco de demência, câncer e doenças cardíacas. 

Outra questão analisada pelo estudo foi a questão do ritmo dos passos durante a caminhada. De acordo com a pesquisa, andar rápido gera diversos benefícios adicionais para saúde, como melhora da circulação sanguínea e aumento da resistência do pulmão. 

Mas para que a caminhada atinja os objetivos de benefícios para a saúde, é preciso cuidar do protagonista dessa atividade: os pés. O presidente da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé), Luiz Carlos Ribeiro Lara, destaca a importância da caminhada para a saúde como um todo, mas alerta para alguns cuidados com a saúde dos pés. O uso de um calçado impróprio para a atividade, por exemplo, pode ocasionar dores e, em alguns casos, até lesionar o pé ou tornozelo.

Saber o tipo de pisada também é importante, para utilizar o modelo de tênis adequado.

“O tipo de pisada varia de acordo com o formato dos pés. Pés planos têm um arco medial mínimo ou ausente e são muito flexíveis durante a marcha, necessitando de calçados com mais suporte. Os pés cavos possuem arcos mais altos e são mais rígidos, necessitando de calçados com mais amortecimento. Já no pé normal, a porção mais alta do arco tem, aproximadamente, um dedo de altura. Para verificação correta, o ideal é procurar um médico especialista para identificar o seu tipo de pisada”, explica Dr. Lara.

O médico ainda lembra que, antes da caminhada, é fundamental alongar-se sem pressa e após a atividade também. Em casos em que a pessoa sinta dores nos membros inferiores durante ou depois da caminhada, o presidente da ABTPé salienta que um médico especialista em tornozelo e pé seja procurado rapidamente. “A maioria das lesões são facilmente tratadas e requerem menor tempo de afastamento das atividades, se abordadas no seu início”, conclui.

 

Sobre a ABTPé

A Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) foi fundada em 1975 com a missão de unir a classe médica na especialidade, além de estimular o intercâmbio de informações científicas, fomentando a educação continuada entre os especialistas de pé e tornozelo no Brasil. Também tem a responsabilidade de esclarecer a população sobre os temas relacionados à especialidade.

A ABTPé está à disposição para informações e entrevistas sobre a saúde e cuidados com os tornozelos e pés, trazendo esclarecimentos sobre diversos temas, como acidentes nos esportes com lesões, acidentes domésticos com lesões, deformidades, pé diabético, cuidados com o uso de saltos altos, joanetes, fascite plantar, cirurgia plástica nos pés, esporão do calcâneo, calos e calosidades, metatarsalgia, neuroma de Morton, gota, artrite, entorse, fraturas, entre outros.

 

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