Imprensa ABTPé

Fratura do tornozelo é uma das mais comuns do membro inferior

14/03/2022

Especialista da ABTPé explica os graus da lesão; tratamento, geralmente, é cirúrgico

As fraturas do tornozelo correspondem a 9% do total das fraturas, acometendo, principalmente, homens jovens e mulheres idosas.

Vários são os mecanismos de ocorrência destas fraturas, desde uma simples virada dos pés (entorses) até acidentes como os de trânsito, quedas de altura e as lesões esportivas, também muito frequentes, como a ocorrida com a jornalista da Band na Fórmula 1, Mariana Becker. No mês passado, ela sofreu um acidente enquanto esquiava e quebrou o tornozelo esquerdo, sendo necessária cirurgia para colocar os ossos no lugar, utilizando-se placa e parafusos. Com isso, a repórter, que faria as primeiras coberturas do Mundial de Fórmula 1 de 2022, ficará afastada “por dois ou três GPs para se recuperar completamente”, conforme ela relatou em suas redes sociais.

Acidentes de trabalho são também causas frequentes destas fraturas. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência, fratura da perna incluindo o tornozelo gerou 20.737 benefícios do INSS, estando entre as 10 maiores causas de afastamento do trabalho em 2021.

O presidente ABTPé, Luiz Carlos Ribeiro Lara, explica que o tornozelo é uma estrutura que deve ser estável e, ao mesmo tempo, flexível para permitir que os movimentos do pé sejam precisos e tenham força suficiente para impulsionar o corpo, e também absorver os impactos contra o solo. “Os movimentos do tornozelo são bastante complexos. Quando ocorre a flexão e a extensão, esses movimentos são acompanhados de rotação e deslizamento. Sendo assim, qualquer fratura que acometa as articulações e estruturas relacionadas é capaz de levar a uma limitação funcional permanente”, fala.

O especialista ressalta que existem diversos graus destas lesões. “Traumas graves podem ocasionar o deslocamento completo dos ossos do tornozelo associada à fratura, o que chamamos de fratura-luxação do tornozelo”.

O médico ressalta também que, em boa parte dos casos, o tratamento é cirúrgico. “Isso se deve porque as fraturas articulares devem ser realinhadas e fixadas com precisão para a manutenção do movimento e evitar o desgaste precoce desta articulação, levando à artrose”, pontua.

 

Prevenção

Mesmo sendo muito comuns, algumas ações podem prevenir que as fraturas do tornozelo ocorram. Cuidado, por exemplo, com os saltos muito altos e tamancos.

“Para os praticantes de corridas e esportes de campo ou quadra, o tênis ou a chuteira devem ser adequados ao terreno da prática esportiva e com bom encaixe ao pé, evitando-se assim, as chances de entorse”, salienta o presidente da ABTPé.

Em casa, alerta a objetos e tapetes que possam contribuir com quedas, sobretudo dos idosos.

 

Sobre a ABTPé

A Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) foi fundada em 1975 com a missão de unir a classe médica na especialidade, além de estimular o intercâmbio de informações científicas, fomentando a educação continuada entre os especialistas de pé e tornozelo no Brasil. Também tem a responsabilidade de esclarecer a população sobre os temas relacionados à especialidade.

A ABTPé está à disposição para informações e entrevistas sobre a saúde e cuidados com os tornozelos e pés, trazendo esclarecimentos sobre diversos temas, como acidentes nos esportes com lesões, acidentes domésticos com lesões, deformidades, pé diabético, cuidados com o uso de saltos altos, joanetes, fascite plantar, cirurgia plástica nos pés, esporão do calcâneo, calos e calosidades, metatarsalgia, neuroma de Morton, gota, artrite, entorse, fraturas, entre outros.

 

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