Imprensa ABTPé

Retorno às atividades físicas deve ser gradual para evitar lesões

23/08/2021

A revista científica The Lancet apresentou uma série de estudos, os quais estimam que cerca de 5 milhões de pessoas morrem por ano em virtude do sedentarismo, um fator de risco que aumentou no período de isolamento social. Uma pesquisa sobre o comportamento dos brasileiros durante a pandemia, realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), demonstrou que, com a chegada da Covid-19 e o fechamento de parques e academias no primeiro trimestre de 2020, o percentual de brasileiros fisicamente ativos, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), passou de 35,5% para apenas 15,9%.

Outra questão analisada pelo levantamento foi de que 62% da população não praticaram atividades físicas regulares nesse período de pandemia. Após um ano da pesquisa e, agora, com cenário de aceleração da vacinação e com as medidas de isolamento social sendo flexibilizadas, um novo público chega às academias: os sedentários, em busca de um bom condicionamento e de atividades que melhorem a imunidade e combatam comorbidades, que sabidamente agravam os quadros de infecção por coronavírus e outras doenças.

Após 17 meses sem praticar exercícios físicos, as pessoas precisam tomar alguns cuidados para não se lesionar na retomada, explica o presidente da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé), Dr. José Antônio Veiga Sanhudo. “Depois de mais de um ano sem ir à academia, a parques e, no caso de crianças e adolescentes, sem aulas de Educação Física, as pessoas precisam retornar às atividades moderadamente e ir aumentando o ritmo do treino progressivamente, para minimizar a ocorrência de lesões”, salienta.

O presidente da ABTPé ressalta que, aqueles que nunca praticaram atividades físicas e pretendem iniciar algum tipo de treino, sejam orientados por profissionais qualificados. “É importante que as pessoas que nunca frequentaram uma academia sejam acompanhadas por professores que as orientem nos cuidados necessários nessa fase inicial, desde a escolha do tênis apropriado para o exercício até a carga e duração do treino que irá realizar”.

Treinos de propriocepção (equilíbrio) são extremamente úteis nesta fase de retomada, para minimizar lesões, especialmente as entorses. “Andar mais descalço também é uma opção para fortalecer a musculatura dos pés e para estimular os inúmeros sensores da sola que ajudam o cérebro a controlar melhor o movimento e o equilíbrio”, conclui Sanhudo.

 

Sobre a ABTPé

A Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) foi fundada em 1975 com a missão de unir a classe médica na especialidade, além de estimular o intercâmbio de informações científicas, fomentando a educação continuada entre os especialistas de pé e tornozelo no Brasil. Também tem a responsabilidade de esclarecer a população sobre os temas relacionados à especialidade.

A ABTPé está à disposição para informações e entrevistas sobre a saúde e cuidados com os tornozelos e pés, trazendo esclarecimentos sobre diversos temas, como acidentes nos esportes com lesões, acidentes domésticos com lesões, deformidades, pé diabético, cuidados com o uso de saltos altos, joanetes, fascite plantar, cirurgia plástica nos pés, esporão do calcâneo, calos e calosidades, metatarsalgia, neuroma de Morton, gota, artrite, entorse, fraturas, entre outros.

 

Assessoria de Imprensa:

Predicado Comunicação

 

Carolina Fagnani - carolina@predicado.com.br - (11) 9 9144.5585 WhatsApp

 

Vanessa de Oliveira - vanessa@predicado.com.br (11) 9 7529-0140 WhatsApp

 

Patrícia Soares – patricia@predicado.com.br (11) 9-9571-7400 (WhatsApp)

« Voltar