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OLIMPÍADAS: Incidência de lesões é de quase uma por jogo, segundo estatísticas

12/07/2021

Os Jogos Olímpicos, que iniciarão em 23 de julho, representam o maior evento esportivo do mundo, envolvendo diversas modalidades. Durante a sua realização, presenciamos os extremos das vitórias com medalhas e das derrotas – muitas vezes ocasionadas por lesões. Nas últimas Olimpíadas, no Rio de Janeiro, em 2016, cerca de 10% dos esportistas que participaram dos Jogos foram obrigados a abandonar a competição por conta de lesão, de acordo com levantamento feito por um grupo de especialistas convocado pelo Comitê Olímpico Internacional.

Ainda naquela ocasião, um grande estudo internacional foi realizado com os atletas de alto nível das mais diversas modalidades do esporte. Publicado na revista Radiology, o resultado da pesquisa apontou 1.101 lesões, seja muscular ou óssea, diagnosticadas entre os 11,2 mil atletas, de 206 países. Os esportes que mais ocasionaram lesões musculares foram atletismo, futebol e levantamento de peso, enquanto ferimentos por estresse foram mais comuns no atletismo, vôlei, ginástica artística e esgrima. Já as fraturas foram mais identificadas no atletismo, hóquei na grama e ciclismo. 

“As estatísticas apontam que a incidência de lesões durante os jogos olímpicos é de quase uma lesão por jogo, o que reforça a importância deste tema”, salienta o presidente da ABTPé (Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé), José Antônio Veiga Sanhudo. “A derrota, por si só, é muito frustrante, mas quando acompanhada da dor de uma lesão, é ainda mais sofrida. A preparação para uma olimpíada envolve muitos meses de foco e treinamento extenuante e quando se é impedido de continuar competindo por uma lesão, a dor emocional é maior do que a provocada pela lesão”, fala o especialista. “Habitualmente, o atleta treina no extremo de sua capacidade física para obter o desempenho máximo, percorrendo a linha tênue que divide o seu recorde de uma lesão”, completa. 

O presidente da ABTPé explica que, na maioria dos casos, as lesões ocorrem por contato físico com outro atleta e, aproximadamente metade dos casos, envolvem os membros inferiores. “Nas modalidades sem contato, habitualmente as lesões ocorrem quando o esforço físico supera a preparação, e isso não quer dizer que a preparação foi insuficiente. Acontece que o espírito olímpico leva a um grau de motivação capaz de conquistar medalhas de ouro, mas também suficiente para provocar lesões - muitas vezes graves e determinantes na carreira de um atleta”, pontua o médico.

Entre as lesões mais comuns estão as do Tendão Calcâneo – também chamado de tendão de Aquiles, e fratura no tornozelo.

“Em poucos dias começam os Jogos Olímpicos 2021 e, certamente, iremos testemunhar momentos fantásticos de superação e vitórias, mas também de derrotas pela superioridade do adversário; de resignação por lesões e de persistência para levantar e seguir em frente, iniciando a reabilitação e o treinamento para um evento que só irá acontecer novamente dali a quatro anos com foco permanente na almejada conquista”, conclui Dr. Sanhudo. 

 

Sobre a ABTPé

A Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) foi fundada em 1975 com a missão de unir a classe médica na especialidade, além de estimular o intercâmbio de informações científicas, fomentando a educação continuada entre os especialistas de pé e tornozelo no Brasil. Também tem a responsabilidade de esclarecer a população sobre os temas relacionados à especialidade.

A ABTPé está à disposição para informações e entrevistas sobre a saúde e cuidados com os tornozelos e pés, trazendo esclarecimentos sobre diversos temas, como acidentes nos esportes com lesões, acidentes domésticos com lesões, deformidades, pé diabético, cuidados com o uso de saltos altos, joanetes, fascite plantar, cirurgia plástica nos pés, esporão do calcâneo, calos e calosidades, metatarsalgia, neuroma de Morton, gota, artrite, entorse, fraturas, entre outros.

 

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